Pega na mentira... Corta o rabo dela... Pisa em cima...

Nesse fim de semana estava arrumando minha pasta de arquivos no computador, achei muitos arquivos e trabalhos que nunca imaginei que ainda guardava, alguns trabalhos nitidamente ficaram uma droga, descaradamente copiados da internet, mas na maioria eu me esforcei bastante e ainda estão interessantes, como esta redação de português que fiz no 3º ano do Ensino Médio, na época eu lembro que achei que havia ficado ótima, mas como eu sou suspeito para falar, tirem suas próprias conclusões:

O uso social da mentira

A mentira, ou seja, a afirmação de coisa que sabe-se ser contrária a verdade, vem sendo utilizada pelo homem há séculos; principalmente com a característica de mentira social que ajuda a harmonizar as relações humanas no cotidiano. Mas quando essa mentira deixa de ajudar para prejudicar a humanidade?

A realidade nem sempre é bonita, por isso, às vezes mentimos para podermos aliviar o choque que a verdade pode causar em alguém. Essas mentiras geralmente beneficiam o convívio social, mas podem prejudicar muito quando dizemos calúnias, ou seja, levantamos falso testemunho contra a honra de outrem.

A popular “fofoca”, ou o ato de dizer algo de alguém sem fundamentação, é muito utilizado por parte dos jornalistas como meio de trabalhar. Todas as pessoas dizem ou ouvem muitas “fofocas”, algumas pessoas adoram dizer uma “fofoquinha” sobre alguma pessoa. Porém quando a “fofoca” se transforma em uma calúnia difamando e ferindo a honra de uma pessoa, o mentiroso pode ser até processado judicialmente.

A Igreja Católica durante a Idade Média utilizou métodos inescrupulosos e de muitas mentiras para expandir o seu poder e influência. Ao notar a expansão de outras religiões a Igreja condenou os ensinamentos dessas religiões dizendo que eram puras mentiras heréticas, e utilizou o Tribunal da Inquisição para julgar e condenar a morte os seguidores dessas religiões. Enfim a Igreja Católica promoveu um banho de sangue para proteger o cristianismo fundamentando-se em mentiras.

Até mesmo governantes mentem, algumas vezes para evitar que alguma verdade aterradora chegue ao povo e ocorra pânico generalizado ou revoltas; mentem também para ascender ou se manter no poder e também para justificar guerras. Atualmente o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, e Tony Blair, primeiro-ministro da Inglaterra, mentiram para o mundo ao justificar a invasão ao Iraque porque esse país armazenava e produzia armas nucleares. E até hoje, meses depois do fim da guerra ainda não se achou um depósito com armas nucleares. Sabe-se que o verdadeiro objetivo desses países era o controle dos poços de petróleo iraquianos; então uma enorme mentira que causou a morte de milhares de iraquianos e soldados americanos.

A mentira mesmo que seja usada de maneira inocente ou de forma social, para conciliar as relações entre as pessoas, deve ser usada com muito cuidado, pois mentir é um ato muito perigoso, pois pode desde magoar uma pessoa amada até ocasionar guerras de enormes proporções.

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